Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

16
Dez 08

 

O Porto tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal.
Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.


Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa.

Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto.

 

Sites consultados: Guia da Cidade, Wikipédia, Câmara Municipal do Porto


15
Dez 08

Presépio em areia: S. João da MadeiraArrancou no dia 29 de Novembro o programa de animação "O Natal Desce à Rua", que se prolonga até ao próximo dia 6 de Janeiro em S. João da Madeira.


Grande destaque da edição deste ano é o Presépio gigante de areia que já começou a ser construído na Praça Luís Ribeiro e que será inaugurado na noite de 13 de Dezembro. Esse momento será assinalado com a actuação de coros da cidade, uma concentração de barretes de Natal com luz e uma caminhada de Natal.

O presépio de areia de S. João da Madeira é o maior já modelado em Portugal e um dos maiores da Europa, estando a respectiva modelação a cargo de quatro prestigiados escultores: Pedro Mira (Portugal), Marjon Katerberg (Holanda), Óscar Rodriguez (Espanha) e Gisele Prata Real (Brasil).

Durante a modelação da areia, haverá a possibilidade de acompanhamento dos trabalhos em diversos momentos, num processo que conta com os Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira como parceiros solidários, tal como acontece em relação ao restante programa natalício.

O apoio que a corporação obtiver do público pela colaboração em algumas das actividades - todas elas gratuitas - será canalizado para a compra de um novo autotanque para melhorar o serviço à população.

 

Guia da Cidade


07
Dez 08

- Festa Tradicional do Distrito de Faro -

 

 

"A Festa da Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Quarteira e dos seus pescadores, tem raízes culturais profundas na comunidade piscatória e em todos os naturais da localidade, uma vez que a imagem foi encontrada nas redes, pelos pescadores há mais de 200 anos.

 

Reza a curta história desta capela que recebe os pescadores no seu regresso do mar que, no mesmo ano em que foi erigida, protegeu as embarcações de um violento temporal que se abateu na costa do Algarve, apesar dos estragos materiais provocados."

A Festa da Nossa Senhora da Conceição realiza-se no dia 8 de Dezembro de cada ano, no concelho de Loulé, Quarteira.

O festejo conta com celebrações religiosas (as novenas), o desfile das embarcações de pesca engalanadas que acompanham a procissão de velas religiosa (que começa na Igreja de Nossa Senhora da Conceição e termina na Igreja de São Pedro do Mar), a Bênção do Mar que leva a imagem a pecorrer as ruas de Quarteira e ainda a fazer uma viagem de barco que acontece no Porto de Quarteira.

 

Sites consultados: Guia da Cidade, Região Sul, Câmara Municipal de Loulé

 


02
Dez 08

 

Há muitos, muitos anos, quando a Caparica era apenas um local ermo, com meia dúzia de casas, apareceu uma criança muito bonita, pobremente vestida que ninguém sabia donde vinha. Um velho da freguesia da Senhora do Monte tomou conta dessa menina que não sabia nada sobre a sua origem, apenas sabia que possuía aquela capa que trazia. O velho reparou que a capa, apesar de muito velha, era uma capa de qualidade, provavelmente pertencente a uma família rica ou mesmo nobre. Passaram-se muitos anos até que a menina se tornou numa bela jovem. Estando o velho às portas da morte pediu-lhe, como última vontade, que pusesse a sua capa por cima dele para o aquecer naqueles últimos momentos, dizendo à jovem que aquela capa velha era uma capa rica. A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. O povo, que a achava estranha e lhe chamava bruxa, reparou que ela tinha o ritual de subir ao alto do monte e, num ar de êxtase, rezava a Deus pedindo-lhe que quando morresse o Manto Divino de Nossa Senhora do Monte cobrisse com a Sua benção todos aqueles que naquela localidade A veneravam. Ao terminar aquelas palavras ela pegava na sua capa velha e erguia-a ao céu. Este estranho comportamento chegou aos ouvidos do rei que a mandou vir à sua presença, acompanhada da famosa capa que todos diziam ter feitiço. A velha senhora disse ao rei que nada tinha a ver com bruxedos e que o que fazia era apenas rezar a Deus. Comovido, o rei mandou-a embora com uma bolsa de dinheiro e a velha continuou a sua vida solitária até que um dia morreu. Junto do corpo da Velha da Capa, que era como o povo a designava, encontraram uma carta dirigida ao rei. A Velha da Capa tinha descoberto na hora da sua morte que a capa era afinal uma capa rica porque tinha encontrado uma verdadeira riqueza escondida no seu forro. Pedia ao rei que utilizasse aquele tesouro para transformar aquela costa numa terra de sonho e maravilha onde houvesse saúde e alegria para todos. Reza a lenda que foi assim que surgiu a Costa da Caparica, em homenagem de uma menina de origem desconhecida que tinha como único bem uma capa velha que afinal era uma capa rica.


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