Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

08
Nov 08

 

A 19.ª edição da Feira do Mel e da Castanha, tem por finalidades valorizar as potencialidades naturais da Serra da Lousã, assim como a produção e comercialização destes dois produtos intimamente ligados à Serra.

 


O certame pretende servir de actividade motivadora, para que se retome o plantio do castanheiro, atendendo à importância económica desta árvore ao nível da exploração dos seus frutos e da madeira.

Suscitar a atenção do público para as potencialidades desta região, nomeadamente da zona serrana, para o incremento da apicultura e salientar as virtualidades proteicas do mel como alimento dietético natural e açucarado ideal também faz parte dos intentos da iniciativa.

Neste certame só é admitido mel da zona abrangida pela Serra da Lousã e que engloba a constituída Região Demarcada de Mel da Serra da Lousã, enquanto que ao nível da castanha é admitida fruta do contexto nacional.

 

Guia da Cidade
 


11
Out 08

- Monumento do distrito de Coimbra - Imagem:Pt-coimbra-convento-staclara2.jpg

 

Decidi falar hoje deste mosteiro porque tem uma história muito única, talvez inédita em todo o país.

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, situa-se em Coimbra, no lado esquerdo do Mondego. Mandado construir pela Rainha Isabel de Aragão em 1314. Sabe-se que a rainha tinha muito apreço pelo mosteiro, daí que nele tenha sido sepultada, sabe-se também que o famoso Milagre das Rosas, ocorreu perto desse mesmo mosteiro.

A arquitectura combina os estilos Românico e Gótico.

Acontece que em 1331, um ano depois do Mosteiro ter sido consegrado, dá-se uma cheia do Mondego que invade o Mosteiro.

Imagem:Pt-coias-mosteiro-staclara.jpg

Ao longo dos anos isso vai-se repetindo. Para combater o afundamento do mosteiro, edifica-se um novo plano de chão a meia altura da igreja, mas o problema não acabou, e em 1677 o Mosteiro é abandonado e as monjas transferem-se para Santa Clara-a-Nova, assim como o túmulo da rainha Santa.

Nave da igreja

Iniciaram-se em 1995 obras de recuperação que continuam até hoje.

"Por um lado porque a riqueza do espólio e dos vestígios descobertos obrigou a campanhas suplementares, por outro porque a complexidade técnica dos problemas de drenagem e conservação das ruínas obrigaram ao estudo de três cenários alternativos: mantê-lo aberto a seco, inundar de novo a área ou enterrar os vestígios ora descobertos.
A solução escolhida foi a primeira, implicando maior demora e investimento.

Apesar dos trabalhos de drenagem e isolamento, a área do convento foi parcialmente inundada no Inverno de 2000/2001 num período de cheia do Mondego."

entrada da nave central Nave direita

Apesar de tudo, acho que este Mosteiro vai ter um final feliz ... assim veremos.

 

Sites consultados: Wikipédia, Mosteiro Santa Clara

 


10
Set 08

- História do Distrito de Coimbra -

Desde a época Romana que esta região tem vestígios de ter sido habitada. Apesar de se saber que também foi ocupada por Visigodos, é do tempo da ocupação árabe que começa a haver registos.

Diz a lenda que os Cristãos que aí habitavam tinham grande devoção a São Tomé e que chamavam ao local Terras de São Tomé, levando os mouros a aceitarem o nome que em árabe é Emir. No entanto alguns historiadores dizem que os Mouros, dando-lhe o nome de Emir, quiseram apenas salientar a beleza da terra (Emir=Terra do Senhor).

O povoado mouro (Mira) foi capturado antes da independência do Condado Portucalense isto porque a povoação já aparece num documento em que é doada aos novos povoadores de Montemor-o-Velho pelo moçárabe Sisnando em 1094. A posse é confirmada em Fevereiro de 1095, por D. Raimundo e D. Urraca, a Soleima Godinho.

Em 1442, Dom Pedro, regente de Portugal e Duque de Coimbra, concedeu autonomia municipal a Mira e diversos privilégios para fixar população e desenvolver o local.

Recebeu foral de D. Manuel I em Lisboa que a eleva a vila a 27 de Agosto de 1514 e nomeia como administrador e senhor da vila Dom Gonçalo Tavares. O senhorio de Mira manteve-se nas mãos da família dos Tavares até ao séc. XVIII, quando passou a integrar a Casa das Rainhas. Aí se manteve até à extinção do regime senhorial em 1833.

 

Sites consultados: Wikipedia, Câmara Municipal de Mira, Destino Portugal

 


26
Jul 08

- Lenda do Distrito de Coimbra -

 

 
Beatriz era uma jovem camponesa que todos os dias pastoreava o seu rebanho junto da ribeira do Cabril. Muito bonita, era disputada pelos jovens do lugar. Talvez fosse por isso que ainda não se tinha decidido por nenhum, ou talvez por influência das histórias de pastoras e príncipes encantados que a avó lhe contava. Um dia junto à ribeira foi surpreendida por um príncipe encantado que a vinha buscar para a levar para o seu palácio de onde nunca mais sairia. O encanto seria quebrado quando Beatriz tivesse um primeiro filho. Beatriz seguiu o seu sonho e nunca mais voltou a casa. As mulheres diziam que decerto tinha sido o mouro do Cabril que a tinha levado. Tinha fama de belo, poderoso e conquistador e noutros tempos já tinha levado uma rapariga tão bela como Beatriz. Passados anos, a mãe de Beatriz recebeu a visita do mouro que lhe pediu para ajudar Beatriz a ter o seu filho. A mãe seguiu o mouro até ao palácio encantado, prometendo sigilo contra a garantia de que o seu neto seria um homem livre. A mãe de Beatriz visitou-a durante anos em segredo, até que um dia em que estava marcada uma visita o seu marido a obrigou a acompanhá-lo a uma feira numa terra vizinha. Contrariada, seguiu-o, e lá, por entre a multidão, encontrou o mouro com o seu neto ao colo. Sem se conter, deu-lhe um recado para Beatriz na presença de todos. O mouro e a criança desapareceram em fumo. A mãe de Beatriz ficou louca para sempre por causa, dizem, do desaparecimento da filha levada pelo mouro encantado do Cabril.

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