Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

27
Out 08

- Monumento do Distrito de Vila Real -

 

O Palácio de Mateus, também chamado de Casa ou Solar, é uma das melhores representações do período Barroco em Portugal. Situado na freguesia de Mateus, concelho de Vila Real.

A autoria e a data de construção deste Palácio são desconhecidas. Sabe-se que em 1743, o arcebispo D. José de Bragança, é informado que António José Botelho Mourão havia demolido um Palácio para construir outro muito melhor. Razão pela qual se pensa que nesta data a construção do Solar já estaria em fase adiantada. Há no entanto, quem atribuia a autoria do Palácio a Nasoni, uma vez que se sabe que ele esteve na região na época e também devido à semelhança com outros trabalhos do arquitecto.

Para além do Solar, existe também a Capela da Casa, situada a nordeste da mesma.
"Actualmente, a Casa de Mateus é administrada pela Fundação com o mesmo nome, fundada em 1971, e dirigida pela família, organizando diversas actividades de âmbito cultural (cursos de música e concertos, exposições, o prémio literário D. Dinis, congressos e seminários), para além de conservar a biblioteca e o museu."

 

Encontrei também, no site da Fundação Casa de Mateus, uma visita Virtual onde vemos os espaços como se lá estivéssemos, carreguem aqui.

 

Sites consultados: Guia da Cidade, Wikipédia, Casa de Mateus

 


25
Jul 08

- Monumento do Distrito de Vila Real –

 

 

 

O Castelo de Chaves, localiza-se na cidade de Chaves.
A base primitiva do Castelo é anterior à ocupação romana da Península Ibérica, pensa-se talvez desde a época dos Visigodos (em que era apenas um castro) e terá sido conquistado pelos muçulmanos e reforçado do século VIII ao XI.
Na época da Reconquista cristã o Castelo é tomado pelo Reino de Leão. Mas no reinado de Afonso de Henriques é conquistado e incluído no Condado Portucalense.
Volta a mãos espanholas por volta de 1221, isto porque Afonso IX, rei de Leão, sob pretexto de assegurar à infanta portuguesa, D. Teresa (sua mulher), a posse dos castelos que seu pai (D. Sancho I) deixara em testamento e que o irmão (Afonso II) reivindicara, invadiu Portugal e tomou Chaves, que só voltaria a posse portuguesa 10 anos depois.
Em 1253, o Castelo serve de palco para o casamento de D. Afonso III com s infanta D. Beatriz, filha ilegítima de Afonso X, rei de Castela, enlace matrimonial relacionado com a disputa e domínio da região do Algarve.
O Castelo foi reconstruído por ordem de D. Afonso III e as obras estenderam-se até ao reinado de D. Dinis (sendo dessa data a Torre de Menagem).
Na crise da sucessão de 1383 de D. Fernando (não havia herdeiros masculinos), Chaves tomou partido por D. Beatriz que era casada com o rei de Castela.
Foi, D. João Mestre de Avis (filho de D. Pedro e D. Inês de Castro), quem subiu ao trono, levando a uma guerra com Castela. Neste contexto, o Castelo de Chaves foi cercado pelas tropas de D. Nuno Álvares Pereira, obrigando à sua rendição, para se tornar mais tarde propriedade do Condestável, por doação do rei D. João I.
Com a Guerra da Restauração, as defesas do Castelo foram modernizadas, servindo depois também para as invasões Francesas.
 
Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade, Câmara Municipal de Chaves
 

18
Jul 08

- Festa Tradicional do Distrito de Vila Real –

 

 

Em Sanfins do Douro, concelho de Alijó no distrito de Vila Real, realiza-se de 10 a 15 de Agosto uma Romaria em honra da Nossa Senhora da Piedade.
Nesta Romaria, o ex-líbris é o Andor de Nossa Senhora da Piedade, tradição esta que atraí dezenas de pessoas à freguesia.
A Romaria começa no dia 10. No dia seguinte à noite, dá-se a procissão de Velas ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Nos dias que se seguem até ao domingo, existem uma série de animações.
Mas é domingo, sem dúvida alguma, o principal dia da Romaria. Faz-se uma Missa Campal no Santuário e a arrematação do Andor de Nossa Senhora da Piedade, tradição única em Portugal. Depois disso, acontece a Procissão do Encontro.
Igreja de  Sanfins do Douro Romaria em Sanfins do Douro
O andor de Nossa Senhora desce em procissão do seu Santuário, ao mesmo tempo que. Da Igreja Matriz sai uma outra procissão ao encontro da primeira. Ao meio dia há uma nova Missa Solene. Mais tarde, dá-se a Procissão de Gala onde participam centenas de figuras bíblicas e mais andores ornamentados com flores naturais.
Nos dias que se seguem, existe mais animação. E na terça-feira tem lugar a Procissão do Regresso de Nossa Senhora da Piedade à sua Ermida, seguida de uma Missa Campal.
 
Imagens retiradas do Google

30
Jun 08

- Lenda do Distrito de Vila Real -

 

 

 

 

A Serra do Alvão, com os seus ciclópicos penedos e ravinas alcantiladas, vestida de branco no Inverno e de verde no Verão, com ar severo e misterioso, era ambiente propício para excitar a imaginação dos que por lá andavam a ganhar o pão ou por lá passavam, a caminho de Vila Real. Não admira, pois, que, à sua volta, as lendas surgissem, com toda a naturalidade.

Lá bem no alto da serra, junto da povoação de Arnal, ergue-se um descomunal fragão,

chamado Penedo Negro e também A Capela, por ter um recorte em forma de portão de igreja, forrado de musgo verde e macio. Os pastores e os viandantes olhavam-no com curiosidade e receio e passavam lá com o credo na boca, pois havia quem dissesse que, à meia noite, lá dentro, se ouvia um cantar muito triste e arrasta–do de mulher que, no entanto, ninguém conseguia ver.

Mas, certa madrugada, ainda com estrelas no céu, passou por lá um aldeão, recoveiro de ofício, que ia à Vila fazer compras, como de costume. E justamente quando ladeava o esfíngico penedo, ouviu um ruído surdo semelhante ao ranger de gonzos de pesado portão. Com os cabelos eriçados, olhou para o sítio donde viera o ruído estranho e deu com os olhos numa Senhora muito linda, de sorriso triste mas encantador, como nunca tinha visto, que lhe disse com voz meiga: - Não tenhas medo e presta bem atenção ao que vou dizer-te. Eu sou uma moura encantada e tenho tanto oiro que não há balanças que o possam pesar. Pois todo este oiro será teu e eu própria irei para tua casa e casarei contigo, se conseguires desencantar-me. Para que isso aconteça, traz-me da Vila uma bola de quatro cantos. Mas toma bem sentido: não a "encertes" por nada deste mundo; se não, dobras-me o encanto.

Dito isto, desapareceu no interior do Penedo Negro e a porta voltou a fechar-se como se abriu. O bom recoveiro, muito surpreendido com aquela inesperada aparição, retomou a jornada, serra abaixo, sempre a repetir as palavras da linda Senhora que não lhe saía do pensamento. Mal entrou nas portas da Bila, tratou de mercar a bola de quatro cantos, não fosse o pão acabar cedo, pois era dia de feira. Só depois iniciou as outras voltas. Apreçou, aqui e ali, a mercadoria e fez as compras para si e para os vizinhos. Enfiou o alforje no grosso varapau de marmeleiro apoiado sobre o ombro e pôs-se a caminho de casa, já com o sol a baixar para trás da serra. E, como não tinha comido nada, pois comer na estalagem é um roubo, e a jornada era longa e penosa, sentiu uma vontade irresistível de comer. Mas

comer o quê, se só levava a bola de quatro cantos e a Senhora lhe recomendara tanto que a levasse bem inteirinha? E perdia toda aquela riqueza que a Senhora prometera dar-lhe?

Pôs de parte aquela ideia maluca e continuou a caminhar.

Mas um pouco a cima de Agarez, avistou uma fonte gorgolejante que o convidava a matar a sede e a descansar. E, como à fome e à sede ninguém resiste, resolveu parar, pensando lá com os seus botões: - É certo que prometi à Senhora levar a bola inteira e eu não sou homem de faltar à palavra. Mas, como diz o outro, a fome não tem lei. Vou comer só um canto e levo-lhe os outros três. A Senhora pareceu-me tão boazinha... há-de compreender e perdoar. E, se bem o pensou, melhor o fez. Sentou-se à beira da fonte, pós o alforje no chão, comeu o canto da bola e bebeu uma tarraçada de água fresca. Depois, já reconfortado, retomou a subida da encosta. Ao chegar junto do Penedo Negro, bateu com a ponta do varapau. A porta abriu-se rapidamente e a Senhora reapareceu, mas agora com o semblante carregado, e disse-lhe com ar severo:

Em cavalo de três pernas,

Contigo não posso ir.

Fecha-te, porta de pedra,

Para nunca mais te abrir.

E desapareceu, enquanto o Diabo esfrega um olho, atrás da porta de pedra, para sempre.

O pobre do homem, com os três cantos da bola na mão e o alforje das compras ao ombro, partiu, desalentado, para a sua aldeia, onde passou o resto da existência, a lamentar a tentação de comer da bola de quatro cantos, e a calcorrear os caminhos da serra para ganhar a vida.

E a Senhora linda lá continua encantada, com os seus tesouros fabulosos, no Penedo Negro, a que os povos da serra, por essa razão, também chamam Calhau do Encanto.

 


27
Jun 08

- Artesanato do Distrito de Vila Real -

 Barro preto - Artesão - Bisalhães

 

O Barro negro de Bisalhães, típico de Vila Real, possui uma técnica única de tratamento, Este, é também, um dos prinicpais produtos de artesanato da região.

 

 Barro preto - Bisalhães 

 

O barro, depois de britado é espalhado na eira para secar ao sol. De seguida, é transportado para os "pios" de pedra e moído, até se desfazer em pó, retiram-se as impurezas, mistura-se com água e amassa-se. Depois, o oleiro dá-lhe forma na roda de oleiro e, antes que esta seque, ornamenta-se com flores e outras formas.

A cozedura faz-se num forno aberto no chão (soenga). Colocam-se as peças, e cobrem-se com rama de pinheiro verde, a que se ateia fogo. Quando este começa a ficar com aspecto avermelhado (em brasa), abafa-se o fogo com caruma, musgo e terra escura, para que não se libertem fumos e seja obtida a cor negra característica.

 

Encontra-mos diferentes tipos de louça negra: a "churra" (que é mais grosseira, negra e sem brilho) e a "gogada" (que é fina e sem defeito).

Também se fazem miniaturas nesta louça.

 

Sites consultados: Wikipédia, Lifecooler


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