Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

29
Set 08

- Festa Tradicional do Distrito do Porto -

"A Feira do Cavalinho, em Gondar, tem raízes ancestrais e a sua fundação está relativamente bem documentada.

Os registos que dela persistem datam da época das Invasões Francesas e atestam que se realizava no dia 12 de cada mês pelo facto de no lugar de Ovelhinha existir uma outra feira que se realizava mensalmente no dia 17.

-No entanto, no reinado de D. Maria II, por imposição régia, a Feira do Cavalinho teria que ser mudada para a cidade de Amarante pelo que a Rainha mandou as tropas necessárias para que o seu mandato fosse seguido. Contudo, a populaça reagiu e opôs-se a tal decisão bloqueando todas as passagens possíveis a fim de impedir que a feira fosse deslocada. Tal intento foi conseguido dado que a Feira que acabou por ser transferida foi a que se realizava no lugar de Ovelhinha. Perante esta situação um fidalgo conhecido por “Alexandre Velho” solicitou à Monarca que esta concedesse mais um dia de feira, presentemente o dia 28 de cada mês.

-A Feira do Cavalinho é bastante conhecida, pois a ela acorrem muitas pessoas que não são locais, especialmente agricultores e negociantes de gado. Esta afluência aumenta em determinadas épocas do ano, nomeadamente pelo S. Miguel, pelo Santo André e pelo Carnaval e prende-se com o facto de, nestas alturas, existirem maior número de produtos ligados à agricultura para comercializar. Predomina o comércio de gado especialmente bovino e suíno mas, também se comercializam utensílios agrícolas e legumes para plantar, confecções, pão regional, peixe e o famoso Biscoito da Teixeira."

 

Junta de Freguesia de Gondar


28
Set 08

- História do Distrito de Braga -

Braga é das mais antigas cidades portuguesas e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo; fundada no tempo dos romanos como Bracara Augusta, conta com mais de 2000 anos de História como cidade.
No decurso do século II a.C., a região foi tomada pelos Romanos que edificaram a cidade no ano 16 a.C., com a designação de Bracara Augusta, em homenagem ao Imperador César Augusto. Bracara Augusta, capital da região da Gallaecia.
Após a conquista do império romano, Bracara Augusta tornou-se na capital política e intelectual do reino dos Suevos, que abarcava a Galiza e se prolongava até ao Rio Tejo. Por ordem do rei Ariamiro foi realizado o concílio de Braga.
No ano de 716, os Mouros alcançam a cidade e provocam grande destruição na mesma, dada a sua importância religiosa. Na época, foi também palco de várias guerras, destruições e saques. Mais tarde, foi reconquistada por Afonso III, Rei das Astúrias.
No século XI a cidade é reorganizada, provavelmente com a nova designação de "Braga". É iniciada a construção da muralha citadina e da Sé, por ordem do bispo D. Pedro de Braga, sobre restos de um antigo templo romano dedicado à deusa Ísis, que teria mais tarde sido convertido numa igreja Cristã. A cidade desenvolve-se em torno da Sé, ficando restringida ao perímetro amuralhado. 
 
                   
Braga foi nessa altura oferecida como dote, por Afonso VI de Castela, à sua filha D. Teresa, no seu casamento com D. Henrique de Borgonha, Conde de Portugal. Estes últimos foram senhores da cidade entre 1096 a 1112. Em 1112 doam a cidade aos Arcebispos. Com a elevação do bispado bracarense a arcebispado, a cidade readquire uma enorme importância a nível Ibérico.  
                                                
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), a muralha citadina é requalificada, é ainda construída a torre de menagem. Mais tarde, foram adicionadas nove torres, de planta quadrangular, à muralha existente, concluindo-se também o Castelo de Braga em torno da torre de menagem existente.
No século XVI, o Arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa modifica a cidade profundamente, introduzindo-lhe ruas, praças, novos edifícios, provocando-lhe também o crescimento para além do perímetro amuralhado.
 
Do século XVI ao século XVIII, por intermédio de vários arcebispos, os edifícios de traça medieval vão sendo apagados e substituídos por edifícios de Arquitectura religiosa da época.
No século XVIII, Braga por intermédio da inspiração artística de André Soares (Arquitecto 1720-69) transforma-se no Ex-Libris do Barroco em Portugal. Mais uma vez, por intermédio de vários arcebispos, os edifícios religiosos são novamente alterados com a introdução do Barroco e o Neoclássico.
Nos cem anos que se seguem, irrompem conflitos devidos às invasões francesas e lutas liberais. A cidade é palco de batalha e vítima de vários saques realizados pelas tropas napoleónicas. Em 1834, com o fim das lutas liberais, são expulsas várias ordens religiosas da cidade, deixando o seu espólio para a cidade. Em consequência da Revolta da Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso, área sob jurisdição do quartel militar de Braga, a cidade é palco de importantes confrontos entre o povo e as autoridades.
No final do século XIX, o centro da cidade deixa a área da Sé de Braga e passa para a Avenida Central. Em 1875, é inaugurado pelo Rei D. Luís a linha e estação dos caminhos de ferro de Braga.                                
No século XX, dá-se a revolução dos transportes e das infra-estruturas básicas, reformula-se a Avenida da Liberdade, de onde se destaca o Theatro Circo e os edifícios do lado nascente. Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa inicia nesta cidade a Revolução de 28 de Maio de   1926. Por fim, no final deste século, Braga sofre um grande desenvolvimento e converte-se na terceira cidade do País, estatuto que mantém nos nossos dias. E também conhecida por muitos por Capital do Minho.
 
Sites consultados: Wikipédia, Câmara Municipal de Braga, Guia da Cidade, Portugal Virtual, Geira
Imagens: Geira, Google

27
Set 08

"A Citânia de Santa Luzia, conhecida localmente por "Cidade Velha", é um dos castros mais conhecidos do Norte de Portugal e sem dúvida um dos mais importantes para o estudo da proto-história e romanização no Alto Minho. A sua localização estratégica, permitia-lhe não só dominar vastas áreas da veiga litoral e ribeirinha, como também e muito especialmente, controlar o movimento de entradas e, saídas na foz do rio Lima, que na época romana seria navegável em grande parte do seu curso."
O povoado apresenta características muito próprias, principalmente ao nível das estruturas arquitectónicas, sendo famoso o aparelho poligonal, (trabalho de rara beleza e perfeição), em que foram construídas algumas das suas casas, que apresentam uma planta circular com um vestíbulo ou átrio, que em alguns casos albergam fornos de cozer pão, semelhantes aos existentes na vizinha Galiza, concretamente no Castro de Santa Tecla.
O espólio conhecido parece indicar que embora o local fosse já habitado desde os inícios da Idade do Ferro, o grande desenvolvimento do povoado se deve ter dado nos primórdios da romanização da região, tendo mantido uma ocupação pelo menos até ao Séc. V, como o comprova o aparecimento de um pequeno tesouro monetário com peças cuja datação varia entre 330 e 408 d.c.

 

Sites consultados: Wikipédia, Infopédia, IPPAR, Câmara Municipal de Viana do Castelo


25
Set 08

Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.

 


16
Set 08

- Festas do Distrito de Leiria -

Esta edição conta com algumas novidades, nomeadamente com a presença de acampamentos de grupos de recriação histórica vindos de seis países europeus, tal como uma recriação de uma Caçada Medieval.

Este é seguramente um dos eventos mais sonantes e que traz à Vila milhares de visitantes por estas datas.

À partida, com sucesso garantido, o certame acrescenta sempre detalhes da época muito interessantes.
Assim às caçadas medievais, aos desfiles de trajes e às tasquinhas, que são um dos maiores atractivos, juntam-se os acampamentos com os aspectos mais rurais e bélicos da Idade Média, em contraponto à urbe medieval.

Um regresso ao passado!

 
Guia da Cidade

15
Set 08

- Lenda do Distrito de Faro -

2048.jpg

Reinava em Silves o inteligente e corajoso rei mouro Ben-Afan que numa noite de tempestade, no intervalo das suas lutas contra os cristãos, teve um sonho extraordinário. Um sonho que começou por ser um pesadelo, com tempestades e vampiros, mas que se tornou numa visão de anjos, música e perfumes e terminou pelo rosto de uma mulher, divinamente bela, com uma cruz ao peito. No dia seguinte, Ben-Afan procurou a fada Alina, sua conselheira, que lhe revelou que tinha sido ela própria a enviar-lhe o sonho e que a sua vida iria mudar. Deu-lhe então dois ramos, um de flor de murta e outro de louro, significando respectivamente o amor e a glória. Consoante os ramos murchassem ou florissem assim o rei deveria seguir as respectivas indicações. Enviou-o ao Mosteiro de Lorvão e disse-lhe que lá o esperava aquela que o amor tinha escolhido para sua companheira: Branca, princesa de Portugal. Para entrar no mosteiro, Ben-Afan disfarçou-se de eremita e o primeiro olhar que trocou com a princesa uniu-os para sempre. O rei mouro voltou ao seu castelo e preparou os seus guerreiros para o rapto da princesa. Branca de Portugal e Ben-Afan viveram a sua paixão sem limites, esquecidos do mundo e do tempo. O ramo de murta mantinha-se viçoso, até que um dia D. Afonso III, pai de Branca, cercou a cidade de Silves e Ben-Afan morreu com glória na batalha que se seguiu. Nas suas mãos foram encontrados um ramo de murta murcho e um ramo de louro viçoso.

 


10
Set 08

- História do Distrito de Coimbra -

Desde a época Romana que esta região tem vestígios de ter sido habitada. Apesar de se saber que também foi ocupada por Visigodos, é do tempo da ocupação árabe que começa a haver registos.

Diz a lenda que os Cristãos que aí habitavam tinham grande devoção a São Tomé e que chamavam ao local Terras de São Tomé, levando os mouros a aceitarem o nome que em árabe é Emir. No entanto alguns historiadores dizem que os Mouros, dando-lhe o nome de Emir, quiseram apenas salientar a beleza da terra (Emir=Terra do Senhor).

O povoado mouro (Mira) foi capturado antes da independência do Condado Portucalense isto porque a povoação já aparece num documento em que é doada aos novos povoadores de Montemor-o-Velho pelo moçárabe Sisnando em 1094. A posse é confirmada em Fevereiro de 1095, por D. Raimundo e D. Urraca, a Soleima Godinho.

Em 1442, Dom Pedro, regente de Portugal e Duque de Coimbra, concedeu autonomia municipal a Mira e diversos privilégios para fixar população e desenvolver o local.

Recebeu foral de D. Manuel I em Lisboa que a eleva a vila a 27 de Agosto de 1514 e nomeia como administrador e senhor da vila Dom Gonçalo Tavares. O senhorio de Mira manteve-se nas mãos da família dos Tavares até ao séc. XVIII, quando passou a integrar a Casa das Rainhas. Aí se manteve até à extinção do regime senhorial em 1833.

 

Sites consultados: Wikipedia, Câmara Municipal de Mira, Destino Portugal

 


09
Set 08

- Museu do Distrito da Guarda -

O Museu da Guarda localiza-se no centro da cidade, está instalado no antigo Seminário Episcopal construído em 1601. O actual Museu da Guarda é herdeiro do Museu Regional da Guarda.

O Museu da Guarda possui cerca de 4800 peças, a proveniência da maioria das peças e do do Distrito da Guarda.

As colecções mais significativas são as de Arqueologia, Escultura e Pintura Sacra, Armaria e Pintura Portuguesa. No entanto o Museu possui outras coleções desde fotografia, gravura, medalhística, cerâmica, entre outros.

Quadro rectangular. A pintura representa duas cenas distintas: a cena bíblica Adoração dos Reis Magos, em primeiro plano, e o milagre do Açor (associado à aldeia de Açores - Celorico da Beira), no plano de fundo, canto superior esquerdo. Cabeceira de sepultura circular e espigão rectangular de orientação vertical. Escultura em granito. Nicho constituído por finos colunelos que sustentam uma dupla arquivolta. No nicho Nossa Senhora, sentada, com Menino ao colo. De cada lado do assento destaca-se uma cabeça leão. Reverso: Dióscoros para a direita; por baixo: L CV; no exergo, ROMA; orla linear.

O Museu está organizado cronologicamente desde a Pré-História até à Actualidade. Para ver a planta do Museu carregue aqui.

Este Museu tem uma curiosidade que me chamou à atenção. Todos os meses apresentam uma peça do acervo do Museu e explicam detalhadamente a origem e história da peça no seu site.

No 2º piso do Museu existe um espaço reservado à Exposição Permanente de Pintura dos séc. XIX e XX e Escultura do séc. XX.

Actualmente, no Museu, está em Exposição "Património Imaterial - O Espírito dos Lugares".

O Museu possui ainda um Auditório e uma Biblioteca especializada em História Regional e História de Arte.

Uma imagem fotográfica da biblioteca localizada no Serviços Técnicos do Museu da Guarda. Vemos no canto inferior esquerdo uma secretária com um computador e em frente uma estante com cerca de cinquenta e duas divisões onde estão colocados os livros.

 

Museu e Loja
De Terça-feira a Domingo
Manhã – 10h00–12h30
Tarde – 14h00–17h30

Horário da Biblioteca
De Segunda a Sexta-feira
Manhã – 10h00 – 12h30
Tarde – 14h00 – 17h30

Museu da Guarda
Rua General Alves Roçadas, 30
6300-663 Guarda - Portugal
Telefone +351 271 213 460
Fax +351 271 223 221
mguarda@ipmuseus.pt
http://museudaguarda.imc-ip.pt

Taxa de ingresso: € 2

Sites consultados: Museu da Guarda, RPM Museu da Guarda

Imagens do site do Museu da Guarda

 


08
Set 08

- Produto Regional Distrito de Santarém -

Santarém tem uma grande tradição de doces conventuais. Neste caso, os Pampilhos, bolos típicos da zona, encontram-se em qualquer pastelaria.

O seu nome é curioso. Pampilho era um pau que os pastores Ribatejanos usavam para conduzir o gado.

Para ver uma receita de Pampilhos carregue aqui.

 

Sites consultados: Câmara Municipal Santarém, Tachos de Ensaio 

Imagens do Google e do Forum Bimby


07
Set 08

- Roteiro do Distrito de Beja -

Municipio de Castro Verde

Já lá vão uns anos ... mas lembro-me de ter ficado encantada com esta terra alentejana!

Estava a fazer uma viagem até ao Algarve pela nacional e então tinha oportunidade de parar em algumas terras e lembro-me perfeitamente de ter ficado deslumbrada por Castro Verde ter laranjeiras nos passeios públicos. Mas hoje vou fazer um pequeno roteiro sobre Castro Verde.

 

"O Concelho de Castro Verde está situado no coração do “Campo Branco”, por entre as planícies do Alentejo que encostam à serra do Caldeirão."

Apesar de ser um Município pequeno, contando apenas com cinco freguesias Casével, Entradas, Castro Verde, Sta. Bárbara de Padrões e S. Marcos de Atabueira.

 

Bem no Centro de Castro Verde encontramos a Basílica Real e a Igreja das Chagas do Salvador. A 5 km de Castro Verde encontramos a Ermida de São Pedro das Cabeças. Não deixe de passar pela Praça do Município para admirar o Monumento Evocativo da Batalha de Ourique.

Já na freguesia de Entradas destacaa-se a Igreja Matriz. Em Casével não podemos deixar de passar pela Igreja Matriz e em São Marcos da Atabueira a igreja Paroquial com o seu relógio azul no cimo.

Enquanto estiver em Castro Verde aproveite para fazer percursos pela natureza, desde passeios em BTT, Eco e Agro Turísmo (para ver em detalhe aqui).

 

Para ver em pormenor o Roteiro das Igrejas do Município carregue aqui.

Para ver em pormenor o Roteiro da Arte Pública carregue aqui.

Para conhecer melhor o município documnetos  1, 2 e 3.

Castro Verde tem â sua disposição um posto de turismo.

 

Sites consultados:Câmara Municipal Castro Verde, Guia da Cidade

publicado por Laura às 16:15

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