Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

24
Nov 08

- História do Distrito de Évora -

 

Com vestígios de ocupação humana desde tempos pré-históricos, encontra-se na sua área imensos monumentos megalíticos e antas, muitas em bom estado de conservação, como é exemplo a Capela de S. Dinis, em Pavia, onde, na Idade Medieval, se adaptou uma grande anta a capela, e que é um dos marcos da região.
O território onde se veio a edificar Mora, esta no séc.XII, abrangido pelos limites jurisdicionais do Castelo de Coruche o qual foi, em 1176, doado por D. Afonso Henriques aos chamados Freires de Évora.
O nome Mora, surge apenas em 1293, num documento, onde se faz referência a "cabeça de mora". Pode-se então concluir que na segunda metade do séc.XII, já existia um "logo" com o nome Mora e porque este termo significa agremiações de pastores transumantes, Mora seria, por essa época, sede de uma dessas agremiações.
A Torre do Relógio começou por dar lugar aos Paços do Concelho. Edificado, não se sabe ao certo se antes de Mora receber o Foral Manuelino (a 23 de Novembro de 1519), ou depois.
 
Sites consultados: Câmara Municipal de Mora, Guia da Cidade, Roteiro Turístico de Mora

 


23
Nov 08

- Festas Tradicionais do Distrito de Portalegre -

 

Esta festa realiza-se no segundo fim-de-semana de Novembro no município de Marvão.

Aí podemos encontrar castanhas, vinho, artesanato, gastronomia com castanha, doces de castanha, produtos regionais e animação musical. No fundo, tudo o que contenha castanha, faz parte desta fantástica festa!
"No âmbito da feira decorre também o Concurso de Gastronomia com Castanha, e o Concurso de Doçaria de Castanha. Estas duas iniciativas têm como principal objectivo a recuperação da gastronomia á base de castanha."

Cinco mil quilos de castanha e dois mil litros de vinho são um dos atractivos da Festa da Castanha na Vila de Marvão. É o acontecimento anual de maior impacto na Vila Alentejana a Festa da Castanheiro/Feira da Castanha.

Sites consultados: Câmara Municipal de Marvão, Diário do Sul

 

"Centenas de artistas de animação nas ruas; Quatro magustos colocados em sítios estratégicos da vila com excelente castanha assada e vinho da região; Mais de 80 postos de artesanato do mais autêntico e português; Área de enchidos e queijos; Área de compotas, licores e doces caseiros; Concurso de Doçaria com castanha na Casa da Cultura; Tenda dos produtores locais com os melhores produtos da terra. Outra atracção é a Quinzena Gastronómica da Castanha que decorre de 1 a 16 de Novembro, nos restaurantes aderentes do Concelho." 

 

 

Imagens retiradas da Câmara Municipal do Marvão 


22
Nov 08

- Museu da Região Autónoma da Madeira -

 

 

Mapas, instrumentos de navegação, iluminuras e retratos de Cristóvão Colombo são algumas das peças que relembram o navegador e trazem a sua história do séc. XVI até à actualidade. O núcleo encontra-se instalado na casa onde o navegador viveu com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, 1º Capitão Donatário do Porto Santo.

O site é bastante interactivo, faz-nos uma visita guiada virtual à Exposição Permanente muito interessante, carregue aqui para ver.

A Colecção aí presente é muito variada mas sempre relacionada com a História de Porto Santo.

 

                            Estante Missal 1                        Retrato Colombo

 

 

Horário de visita: De Terça-feira a Sábado das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30, Domingos e Feriados das 10:00 às 13:00. De Julho a Setembro, encontra-se aberto até às 19:00h.

 


17
Nov 08

- Monumentos da Região Autónoma dos Açores -

 

 

Situado em pleno centro histórico da maravilhosa cidade de Angra do Heroísmo, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, o Palácio dos Capitães Generais é um belo palácio, de dimensões consideráveis, que atesta o poderio económico da cidade ao longo dos séculos.

O edifício foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para oferta à então importante Companhia de Jesus, projectado como convento e colégio.
Ao longo dos séculos, esta bela construção foi servindo a variados propósitos: como habitação de famílias nobres, sede de regência do Reino e Paço Real… Desde 1766 está destinado à residência dos Capitães Generais dos Açores. Um Capitão General era o governador e comandante militar de qualquer capitania-geral Portuguesa.

O Palácio alberga interessantes obras de arte e mobiliário, albergando uma interessante colecção de azulejaria, telas, esculturas, entre muitas outras riquezas, estando hoje em dia classificado como Imóvel de Interesse Público. De realçar, a Sala dos Reis, com retratos a óleo em tamanho natural dos Reis da Dinastia de Bragança.

A bela Igreja do Colégio, anexa ao Palácio, data do século XVII, envergando a mesma equação arquitectónica do restante conjunto, é dona de um interessante património do qual se destaca a talha dourada, a azulejaria Holandesa do século XVII e XVIII, ricas peças de estatuária e painéis de pintura do século XVII.

 

Guia da Cidade


13
Nov 08

Corria o ano de 1637. Na cidade fronteiriça de Elvas, vivia um jovem fidalgo, de poucas posses, chamado Lopo de Mendonça, conhecido pela sua valentia e porte galante e ainda pela sua influência entre as mulheres. D. Lopo era, por isso, presença assídua em todas as festas das redondezas.

Numa dessas ocasiões, por alturas da feira de Zafra, aconteceu D. Lopo conhecer a mais bela das jovens casadoiras, D. Mência, daquela cidade espanhola. Logo se apaixonaram um pelo outro, passando o moço fidalgo a visitá-la com frequência. Contudo, numa dessas saídas, voltou apreensivo. Ao ser abordado pelo seu amigo D. Álvaro para que se abrisse com ele, contou-lhe que pedira D. Mência em casamento, mas que o pai recusara o pedido, pois ela estava prometida a D. Afonso Ramirez, descendente de uma nobre e riquíssima família. A jovem tinha sido encerrada num convento enquanto preparavam a boda com o fidalgo espanhol. D. Álvaro ficou pensativo e, como não podia ver o amigo infeliz, logo ali o aconselhou a partir para Zafra para falar com D. Mência. Se ela o amasse verdadeiramente talvez concordasse em fugir com o fidalgo português.
Assim fez D. Lopo. Era já noite quando chegou ao convento. Pediu para falar com uma das noviças junto de quem D. Mência tinha encontrado algum apoio e expôs-lhe o seu plano. A noviça ficou assustada, mas lá combinou um encontro entre os jovens apaixonados.
Era uma hora da madrugada quando finalmente puderam falar. As lágrimas corriam pelo rosto de D. Mência, pois julgava não mais ver o seu amado. Estava disposta a afrontar o pai, pois a vida sem D. Lopo representava a morte. Combinaram, então, encontrar-se no dia seguinte à mesma hora. D. Mência subiria à torre; aí estaria D. Lopo à sua espera. Em baixo, um cavalo e um pagem esperariam por eles.

O dia passou e chegou o momento aprazado. O jovem lá estava junto ao convento. Viu a corda pendente da torre e preparou-se para subir. De repente, viu-se rodeado por D. Árias, o pai de D. Mência, e quatro criados. O pagem contratado tinha-o traído. Era um dos criados de D.Árias. Ouviu-se um grito na torre. D. Mência tinha desmaiado. Furioso com aquela emboscada e afrontado com a bofetada que o pai da jovem lhe tinha dado, D. Lopo desembainhou a sua espada e enterrou-a no peito de D. Árias. Depois defrontou-se com dois dos criados do fidalgo espanhol, ferindo-os. Os outros dois fugiram. Aproveitando a confusão, conseguiu fugir de Zafra e atingir Sevilha, onde se alistou numa companhia que partia nesse dia para Nápoles. Queria morrer honradamente, combatendo numa qualquer batalha, pois não conseguia esquecer que assassinara o pai da sua amada.

Um ano passou. D. Lopo regressou a Zafra e procurou D. Mência. A jovem professara naquele mesmo convento de Sta. Clara. Desiludido, angustiado, perseguido ainda pelo espectro de D. Árias, D. Lopo voltou para os campos de batalha e só descansou em paz quando a morte o veio finalmente buscar.

 


08
Nov 08

 

A 19.ª edição da Feira do Mel e da Castanha, tem por finalidades valorizar as potencialidades naturais da Serra da Lousã, assim como a produção e comercialização destes dois produtos intimamente ligados à Serra.

 


O certame pretende servir de actividade motivadora, para que se retome o plantio do castanheiro, atendendo à importância económica desta árvore ao nível da exploração dos seus frutos e da madeira.

Suscitar a atenção do público para as potencialidades desta região, nomeadamente da zona serrana, para o incremento da apicultura e salientar as virtualidades proteicas do mel como alimento dietético natural e açucarado ideal também faz parte dos intentos da iniciativa.

Neste certame só é admitido mel da zona abrangida pela Serra da Lousã e que engloba a constituída Região Demarcada de Mel da Serra da Lousã, enquanto que ao nível da castanha é admitida fruta do contexto nacional.

 

Guia da Cidade
 


01
Nov 08

- Lenda do Distrito da Guarda -

Almofala foi em tempos terra de Mouros como o indica o significado do seu nome em árabe: "hoste ou arraial de Mouros". Nesses tempos longínquos vivia em Almofala uma jovem muito bela chamada Salúquia que a todos fascinava e trazia presos aos seus caprichos, em completa submissão. Até que um dia um novo governador árabe jovem, bonito e altivo veio chefiar aquela região e a todos pediu obediência completa na organização da defesa na luta contra os cristãos. Todos baixaram as cabeças, excepto Salúquia que, habituada a não obedecer e a ser obedecida, lhe perguntou se ela também teria de obedecer. O governador inteirando-se do estranho poder de Salúquia, disse-lhe que se não obedecesse seria castigada. Desafiadora, Salúquia disse que se ele ousasse castigá-la seria amaldiçoado e, perante o ousado desafio, o governador mandou que lhe dessem seis vergastadas. Passou algum tempo, durante o qual as invasões cristãs não davam descanso ao governador que, de repente, começou a padecer de dores estranhas que nem os melhores físicos conseguiam curar. Era a maldição de Salúquia que começava a fazer efeito.

Os cristãos estavam agora já nos arredores de Almofala confrontando-se com os mouros. Salúquia que o castigo tinha amargurado andava pelos campos, vagueando sozinha. Foi então que encontrou um cristão velho e ferido que lhe pediu ajuda. Salúquia recusou porque iria contra as ordens do governador. Quando o cristão lhe perguntou se o governador era cruel, Salúquia surpreendeu-se a si própria ao dizer que era apenas justo. Nesse momento, surpreenderam-na o tom da sua voz e a emoção que sentiu. Foi então que o cristão lhe disse o que o seu Deus lhe tinha dito: apesar de ter amaldiçoado o governador Salúquia amava-o e, pelo seu lado, o governador também a amava e nunca a tinha esquecido. Se Salúquia o ajudasse, o Deus dos cristãos também a ajudaria a reparar o mal que tinha feito com a sua maldição. A pedido do ferido, Salúquia levou-o a uma fonte próxima e verificou com espanto que as suas águas lhe saravam as feridas. Nesse momento, Salúquia e o cristão ouviram os passos de um cavalo que se aproximava: era o governador que quando os viu se apeou do cavalo. As dores fortes que sentia interromperam as suas primeiras recriminações. Salúquia deu-lhe a beber a água da fonte e começou a chorar, dizendo-lhe que era capaz de dar a vida por ele. O governador, curado das suas dores, abraçou-a e disse-lhe que a amava desde o primeiro momento que a tinha visto, mas o orgulho de ambos os tinha afastado. O cristão desapareceu e Salúquia e o governador viveram felizes para sempre. Mais tarde, quando aquelas terras foram conquistadas pelos cristãos, foram ambos baptizados. As águas de Almofala continuam ainda hoje, diz o povo, a manter os seus incríveis poderes curativos.

 


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