Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

29
Jul 08

- Festa Tradicional do Distrito de Portalegre -

 

http://www.dailymotion.com/video/x27hm5_festa-das-flores-em-campo-maior-chi_parties

 

As Festas do Povo, também conhecidas pelas Festas das Flores ou dos Artistas, consistem na decoração das ruas de Campo Maior (distrito de Portalegre) com flores de papel feitas pelos habitantes de cada rua.
As casas caiam-se e a população junta-se para fazer esta maravilhosa festa, que rouba muitas horas de descanso a alguns e traz centenas de sorrisos depois do trabalho feito, quando todas aquelas ruas ficam floridas!
A curiosidade destas festas reside no facto de se realizarem quando o povo deseja, ou seja, nuns anos há, noutros (nem por isso!). Mas a tradição diz que se deve começar a preparar a festa em Janeiro, para que algures em Setembro esteja pronta. Elege-se o “cabeça de rua”, que se encarrega de organizar os trabalhos, faz-se o esboço da obra e escolhem-se as decorações e – mão à obra! Noites passadas em reunião com os vizinhos a fazer flores de papel.
“Pela originalidade, pela beleza, pela poesia, pela arte, por tudo isto e por muito mais vale a pena assistir ao espectáculo que são estas Festas, únicas no mundo, mas portuguesas, com certeza.”
 
Sites consultados: Joaquim Folgado Campo Maior, Rosa dos Ventos

18
Jul 08

- Festa Tradicional do Distrito de Vila Real –

 

 

Em Sanfins do Douro, concelho de Alijó no distrito de Vila Real, realiza-se de 10 a 15 de Agosto uma Romaria em honra da Nossa Senhora da Piedade.
Nesta Romaria, o ex-líbris é o Andor de Nossa Senhora da Piedade, tradição esta que atraí dezenas de pessoas à freguesia.
A Romaria começa no dia 10. No dia seguinte à noite, dá-se a procissão de Velas ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Nos dias que se seguem até ao domingo, existem uma série de animações.
Mas é domingo, sem dúvida alguma, o principal dia da Romaria. Faz-se uma Missa Campal no Santuário e a arrematação do Andor de Nossa Senhora da Piedade, tradição única em Portugal. Depois disso, acontece a Procissão do Encontro.
Igreja de  Sanfins do Douro Romaria em Sanfins do Douro
O andor de Nossa Senhora desce em procissão do seu Santuário, ao mesmo tempo que. Da Igreja Matriz sai uma outra procissão ao encontro da primeira. Ao meio dia há uma nova Missa Solene. Mais tarde, dá-se a Procissão de Gala onde participam centenas de figuras bíblicas e mais andores ornamentados com flores naturais.
Nos dias que se seguem, existe mais animação. E na terça-feira tem lugar a Procissão do Regresso de Nossa Senhora da Piedade à sua Ermida, seguida de uma Missa Campal.
 
Imagens retiradas do Google

09
Jul 08

 

- Festa Tradicional do Distrito de Aveiro -  
A Festa das Fogaceiras é uma festa característica do concelho de Santa Maria da Feira que completou em 2005, quinhentos anos de história. Realiza-se a 20 de Janeiro.
Teve origem num voto ao mártir S. Sebastião, em 1505, altura em que a região foi assolada por um surto de peste que matou parte da população. Em troca de protecção, o povo prometeu ao santo a oferta de um pão doce chamado fogaça a todos aqueles que fossem mais pobres na freguesia.  
“S. Sebastião, que segundo a lenda, padeceu de todos os sofrimentos aquando do seu martírio em nome da fé cristã, tornou-se assim, o santo padroeiro de todo o condado da Feira. No cumprimento do voto, os ofertantes incorporavam-se numa procissão que saía do Paço dos Condes e seguia pela Igreja do Convento do Espírito Santo (Lóios), onde eram benzidas as fogaças, divididas em fatias, posteriormente repartidas pelo povo.”
Durante quatro anos a tradição foi quebrada e a peste regressou. Este acontecimento veio aumentar a devoção a uma das mais antigas tradições de Portugal.
O cortejo sai de manhã dos Paços do Concelho para a Igreja Matriz, dezenas de crianças vestidas de branco levam à cabeça uma fogaça. O cortejo é fechado por três raparigas que levam à cabeça miniaturas do castelo. Na Igreja realiza-se uma missa, com bênção das fogaças e à tarde, começa a procissão que percorre o centro da cidade com os andores de S. Sebastião e de Nossa Senhora.

 

Sites consultados: Byweb, Wikipédia, Câmara municipal de Santa Maria da Feira

Imagens retiradas do Google


05
Jul 08

- Festa Tradicional do Distrito de Castelo Branco –

 

 
A Festa da Divina Santa Cruz, apesar do seu nome religioso, pouco se relaciona com isso. Uma festa que se realiza na Vila de Monsanto, distrito de Castelo Branco a 3 de Maio.
 

Começou inicialmente por ser uma festa ligada ao ciclo da Primavera, foi cristianizada e associada à Lenda do Cerco de Monsanto. Segundo a mesma, “após prolongado cerco a Monsanto, os seus defensores desesperavam de se livrar do inimigo e encaravam com tristeza e mágoa a humilhação de uma próxima rendição pela fome. Da grande quantidade de víveres com que se haviam refugiado no Castelo restava apenas uma bezerra e uma quarta de trigo. Foi então que uma mulher idosa se lembrou de dar o trigo à bezerra e de atirar do alto do cabeço aos sitiantes que no fundo da encosta esperavam a rendição dos valentes defensores de Monsanto. A bezerra ao rebentar lá em baixo mostrou o trigo com que a haviam alimentado, dando a ideia de que a praça não se entregaria pela fome. Enganado por este estratagema, o chefe inimigo mandou levantar cerco deixando os monsantinos em paz. Para comemorar este facto, no dia de Santa Cruz, moços e moças sobem ao castelo acompanhados de muito povo, cantando e dançando ao som dos adufes, glorificando a Divina Santa Cruz. Das suas muralhas lançam um pote de barro, caiado de branco e enfeitado de flores, em memória da engenhosa façanha.”

 

 

 

Sites consultados: Wikipédia, Jornal de Nisa


29
Jun 08

- Festa Tradicional do Distrito de Bragança -

 

O culto de Santo Estêvão encontra-se associado às festas dos rapazes, integradas no ciclo de festividades do Solstício do Inverno que aqui se desenrolam, no período que decorre do dia 24 de Dezembro ao dia 6 de Janeiro, e que no passado pagão terão sido dedicadas ao culto do Sol. Com o advento do cristianismo, foram adoptadas pela Igreja que lhes conferiu um carácter cristão.

Os preparativos da festa dos rapazes começam bem cedo: a negociação com o gaiteiro, o pedido de empréstimo da casa para os diferentes momentos de convívio, a compra da vitela, as rondas à noite ao som da gaita-de-foles anunciam a festa logo desde o início de Dezembro. A iniciativa da sua realização, bem como toda a sua organização cabe aos dois mordomos escolhidos no ano anterior. No dia da festa, a alvorada dá-se de madrugada, com duas rondas pela aldeia ao toque da gaita-de-foles dos tambores e dos cânticos. Nesta região transmontana, intervém um traje especial de mascarados no ciclo das festas de Natal - chocalheiros, zangarões, mascarões e caretos - que actuam como meros mendigantes ao serviço da igreja, percorrendo as localidades a recolher escudos ou outros tributos. Os mascarados para além das mascaras de folheta pintada, usam fatos, na maioria das vezes, feitos de colchas de fabrico caseiro, decorado de trama de lã vermelha, composta de casaco com capuz.

 

 

 

 

 

 

Assim, um grupo constituído exclusivamente por rapazes com pelo menos 16 anos, depois da missa do Natal, envergando as máscaras e os respectivos trajes, percorrem as casa vizinhas, uma por uma. Com o fim da peregrinação às casas, os rapazes ocupam posições estratégicas por forma a amedrontar as pessoas, nomeadamente mulheres e crianças com o objectivo de as forçar, tácita ou explicitamente, a concentrarem-se no largo da aldeia, onde tem lugar o colóquio e as loas.

 

 

Esta últimas consistem na apresentação das boas festas, por um mascarado que sobe a um palco rudimentar preparado para o efeito, enquanto os outros mascarados, comentam um a um, em tom sarcástico os acontecimentos mais importantes ocorridos ao longo do ano.

À noite, os rapazes realizam a ceia. No fim da refeição, a nomeação dos novos mordomos é feita no jantar do dia 26 e a transposição simbólica dos poderes é dada pela troca dos chapéus, os quais apresentam como sinal distintivo uma fita vermelha com as pontas pendentes sobre as costas. Os mordomos velhos elegem os novos. Experimentam os chapéus na cabeça de todos os rapazes presentes, perguntando se serve ou não. Após a resposta, ouve-se o grito de proclamação: «Vivam os mordomos novos». E a festa acaba com um baile onde finalmente intervêm as raparigas.

  

 

 

Sites consultados: Câmara Municipal de Mirandela, Notas ao Café, Bragancanet

Imagens retiradas do blogue Ferrado de Cabrões


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