- Festa Tradicional do Distrito de Portalegre -
http://www.dailymotion.com/video/x27hm5_festa-das-flores-em-campo-maior-chi_parties
- Festa Tradicional do Distrito de Portalegre -
http://www.dailymotion.com/video/x27hm5_festa-das-flores-em-campo-maior-chi_parties
- Festa Tradicional do Distrito de Vila Real –
Sites consultados: Byweb, Wikipédia, Câmara municipal de Santa Maria da Feira
Imagens retiradas do Google
- Festa Tradicional do Distrito de Castelo Branco –
Começou inicialmente por ser uma festa ligada ao ciclo da Primavera, foi cristianizada e associada à Lenda do Cerco de Monsanto. Segundo a mesma, “após prolongado cerco a Monsanto, os seus defensores desesperavam de se livrar do inimigo e encaravam com tristeza e mágoa a humilhação de uma próxima rendição pela fome. Da grande quantidade de víveres com que se haviam refugiado no Castelo restava apenas uma bezerra e uma quarta de trigo. Foi então que uma mulher idosa se lembrou de dar o trigo à bezerra e de atirar do alto do cabeço aos sitiantes que no fundo da encosta esperavam a rendição dos valentes defensores de Monsanto. A bezerra ao rebentar lá em baixo mostrou o trigo com que a haviam alimentado, dando a ideia de que a praça não se entregaria pela fome. Enganado por este estratagema, o chefe inimigo mandou levantar cerco deixando os monsantinos em paz. Para comemorar este facto, no dia de Santa Cruz, moços e moças sobem ao castelo acompanhados de muito povo, cantando e dançando ao som dos adufes, glorificando a Divina Santa Cruz. Das suas muralhas lançam um pote de barro, caiado de branco e enfeitado de flores, em memória da engenhosa façanha.”
Sites consultados: Wikipédia, Jornal de Nisa
- Festa Tradicional do Distrito de Bragança -
O culto de Santo Estêvão encontra-se associado às festas dos rapazes, integradas no ciclo de festividades do Solstício do Inverno que aqui se desenrolam, no período que decorre do dia 24 de Dezembro ao dia 6 de Janeiro, e que no passado pagão terão sido dedicadas ao culto do Sol. Com o advento do cristianismo, foram adoptadas pela Igreja que lhes conferiu um carácter cristão.
Os preparativos da festa dos rapazes começam bem cedo: a negociação com o gaiteiro, o pedido de empréstimo da casa para os diferentes momentos de convívio, a compra da vitela, as rondas à noite ao som da gaita-de-foles anunciam a festa logo desde o início de Dezembro. A iniciativa da sua realização, bem como toda a sua organização cabe aos dois mordomos escolhidos no ano anterior. No dia da festa, a alvorada dá-se de madrugada, com duas rondas pela aldeia ao toque da gaita-de-foles dos tambores e dos cânticos. Nesta região transmontana, intervém um traje especial de mascarados no ciclo das festas de Natal - chocalheiros, zangarões, mascarões e caretos - que actuam como meros mendigantes ao serviço da igreja, percorrendo as localidades a recolher escudos ou outros tributos. Os mascarados para além das mascaras de folheta pintada, usam fatos, na maioria das vezes, feitos de colchas de fabrico caseiro, decorado de trama de lã vermelha, composta de casaco com capuz.
Assim, um grupo constituído exclusivamente por rapazes com pelo menos 16 anos, depois da missa do Natal, envergando as máscaras e os respectivos trajes, percorrem as casa vizinhas, uma por uma. Com o fim da peregrinação às casas, os rapazes ocupam posições estratégicas por forma a amedrontar as pessoas, nomeadamente mulheres e crianças com o objectivo de as forçar, tácita ou explicitamente, a concentrarem-se no largo da aldeia, onde tem lugar o colóquio e as loas.
Esta últimas consistem na apresentação das boas festas, por um mascarado que sobe a um palco rudimentar preparado para o efeito, enquanto os outros mascarados, comentam um a um, em tom sarcástico os acontecimentos mais importantes ocorridos ao longo do ano.
À noite, os rapazes realizam a ceia. No fim da refeição, a nomeação dos novos mordomos é feita no jantar do dia 26 e a transposição simbólica dos poderes é dada pela troca dos chapéus, os quais apresentam como sinal distintivo uma fita vermelha com as pontas pendentes sobre as costas. Os mordomos velhos elegem os novos. Experimentam os chapéus na cabeça de todos os rapazes presentes, perguntando se serve ou não. Após a resposta, ouve-se o grito de proclamação: «Vivam os mordomos novos». E a festa acaba com um baile onde finalmente intervêm as raparigas.
Sites consultados: Câmara Municipal de Mirandela, Notas ao Café, Bragancanet
Imagens retiradas do blogue Ferrado de Cabrões