- Monumento do Distrito de Braga -
O Castelo da Dona Chica (ou também, Castelo da Palmeira ou Palácio da Dona Chica), localiza-se na freguesia de Palmeira, Braga. É um edifício apalaçado de estilo Romântico, projectado pelo Arquitecto Ernesto Korrodi. É um Palácio que conjuga vários estilos como o neo-gótico, neo-renascentista e neo-clássico.
O Palácio, ainda que inacabado, possui um jardim, um lago, uma gruta e diversos canais artificiais. É constituído por quatro pisos.
Em 1915 é realizado o projecto do arquitecto Suiço, Ernest Korrodi e mandado contruir por João José Ferreira Rego, casado com a brasileira Francisca Peixoto Rego ( daí o nome do Castelo ser “Dona Chica”) que mandou vir do Brasil muitas das espécies de árvores existentes no jardim.
Em 1919 a obra é suspensa, numa altura em que só estavam construídas as estruturas fundamentais, sendo que, se orçamentava as obras em 370 contos de Reis.
Em 1938 é vendido a um fidalgo inglês por 165 contos de réis, que por sua vez o vende, por 80 contos de réis, ao guarda-livros do Conde de Vizela. Francisco Joaquim Alves de Macedo adquiriu o Palácio e começou a fazer obras no interior do Palácio, mas geraram-se algumas divergências com a autarquia local. Desse modo, foram-se destruindo elementos decorativos interiores (azulejos, tijoleiras e telhas), não restando quaisquer vestígios para uma possível reposição dessas peças.
Na segunda metade século XX é adquirido pela Junta de Freguesia de Palmeira, que entrega o imóvel à IPALTUR, através de um contrato de longa duração.
A 20 de Fevereiro de 1985 é classificado como Imóvel de Interesse Público. Em 1992 adapta-se o Palácio num espaço cultural e recreativo, no entanto, a IPALTUR trespassa o Palácio a uma empresa para pagar uma dívida, no entanto, esta não é aceite e IPALTUR, em 1993, entra em falência, e o imóvel é adquirido pela Caixa geral de Depósitos como hipoteca. Sendo que, em 2006, ainda se encontrava para venda.
Texto Adaptado da Wikipédia – Castelo da Dona Chica
É uma pena um edifício com tanto valor cultural, estar desaproveitado e ditado ao abandono. A história da sua “vida” foi atribulada, cheia de avanços e recuos, no entanto, ainda vai a tempo de encontrar um final feliz. Só espero que seja esse o caso!