- História do Distrito de Évora -
- História do Distrito de Évora -
- Lenda do Distrito de Évora -
Esta lenda tem três versões, daí que esteja dividida em três partes.
Perto de Arraiolos, ergue-se um belo solar construído entre os séculos XV e XVI, que tem o nome romântico de Solar da Sempre-Noiva. A maioria dos monumentos desta época que ainda se encontram de pé são monumentos religiosos, como igrejas e conventos, ou então monumentos militares, como fortes e muralhas.
- Lenda do Distrito de Évora -
Esta lenda passou-se no ano de 1166, no tempo em que Évora era ainda a Yeborath árabe, para grande desgosto de D. Afonso Henriques que a desejava como ponto estratégico da reconquista de Portugal aos Mouros. Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei, era chefe de um bando de proscritos que habitavam num pequeno castelo nos arredores de Yeborath. Conhecido também pelo Sem Pavor, Geraldo Geraldes decidiu conquistar Évora para resgatar a sua honra e o perdão para os seus homens. Disfarçado de trovador rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque à torre principal do castelo que era vigiada por um velho mouro e pela sua filha. Numa noite, o Sem Pavor subiu sozinho à torre e matou os dois mouros, apoderando-se em silêncio da chave das portas da cidade. Mobilizou os seus homens e atacou a cidade adormecida numa noite sem lua que, surpreendida, sucumbiu ao poder cristão. No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu surpreendido a grande novidade e tão feliz ficou que devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, bem como a espada que ganhara, nomeando-o alcaide perpétuo de Évora. Ainda hoje, a cidade ostenta no brasão do claustro da Sé, a figura heróica de Geraldo Geraldes e as duas cabeças dos mouros decepadas, para além de lhe dedicar a praça mais emblemática de Évora.
Site consultado: Lendas de Portugal
Imagens retiradas do google e do blogue ilustragargalo
- Festa Tradicional do Distrito de Évora -
A Romaria de Nossa Senhora D'Aires é uma festa que se realiza em Viana do Alentejo, anualmente. É uma festa que data de 1748 e crê-se que surge graças a um voto feito por comerciantes que viam a população da terra ser dizimada por uma epidemia. Estes prometeram dar à Virgem uma festa e romaria em sua honra se a epidemia desaparecesse. Quando viram o seu voto atendido, começaram imediatamente a construção do Santuário de Nossa Senhora D'AIres e a partir dessa altura a feira e a romaria passou a realizar-se todos os anos.
A Festa é constituída por uma feira (a grande atracção) que teve origem no alvará de D. José I que permitiu a realização de uma Feira franca; e por uma romaria que ocorre no quarto domingo do mês de Setembro onde se realiza uma pequena procissão com a imagem da Virgem em redor do templo.
Esta feira é considerada a Romaria mais importante da região Sul.
Sites consultados: Wikipédia, Cidadegar
Imagens do blogue Viana e Tal
- Trajes do Alto Alentejo –
O Alentejo com as suas douradas planícies, outrora repletas de cultivo, traz-nos tradições milenares. Os trajes típicos desta região de Portugal são prova disso.
Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.
Traje da Ceifeira: A roupa das ceifeiras é constituída por dois fatos: roupas do campo roupa de portas.
Roupa do Campo – composta por botas altas, meias grossas pretas, saias dos calções (é uma saia de riscado muito franzida, apanhando- -se esta depois, aos joelhos com uns cordões que se chamam “orelos” e entre as pernas prega-se com alfinetes de dama), uma blusa velhas, um chapéu preto chamado “aguadeiro” no Inverno, no Verão chapéus de palha, um lenço com riscas pretas e brancas. É o fato de trabalho.
Roupa de Portas – composta por uma saia feita de um tecido chamado “gorgorina” franzido ou não, uma blusa do mesmo tecido, ou de fazenda no Inverno. A blusa de Verão tem um folho quadrado, o avental era bordado à máquina, ou com folho por baixo, o lenço azul-escuro de seda. É o fato que as ceifeiras vestiam depois do trabalho nos campos.
Traje do Pastor: composto por calças, camisa, capote, safões e pelico por causa do frio.
Capote - é uma peça de abrigo e de talhe quase direito. Os braços mantêm a liberdade de movimento, o corpo nunca se sente apertado e o frio não entra. Vasto e de certo peso, quase toca o chão, cobrindo todo o corpo. A gola, em pele de raposa usa-se levantada.
Safões – são calças a sobrepor às de pano, que se usam ajustadas. São confeccionadas em pele de borrego, confortáveis, duráveis e de fácil obtenção. Nos meses de Verão estes são substituídos por outros de lona branca.
Pelico – é uma espécie de casaca com as abas largas e compridas, sem mangas, com ombros salientes, protegendo as costas. Pelico e safões costumam ser debruados de Saragoça, pregados de botões metálicos e apertados com tiras de cabedal.
Era comum tanto o pastor como a ceifeira levarem comida no tarro. O pastor usava ainda uns alforges no ombro.
Sites consultados: http://www.eb1-n1a-campo-maior.rcts.pt/turmas/tbandeira/Campo%20Maior/Trajes.htm