Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

16
Dez 08

 

O Porto tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal.
Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.


Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa.

Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto.

 

Sites consultados: Guia da Cidade, Wikipédia, Câmara Municipal do Porto


25
Out 08

- Lugares Históricos do distrito do Porto -

 

Situado em Oldrões, no concelho de Penafiel, na região Norte do País, o Castro de Monte Mozinho, também conhecido por Cidade Morta de Penafiel, é um dos grandes tesouros arqueológicos do País. As escavações tiveram inicio em 1943, retomadas em 1974 e desde então não mais pararam. 
Os estudos têm demonstrado que este terá sido um povoado castrejo de época romana, fundado no século I d.C. mas com uma ampla cronologia de ocupação, pode ser inserido na categoria dos oppida, tanto pela dimensão como pela sua cronologia, situada na época de Augusto.
O castro seria fortificado com três linhas de muralhas e uma área habitada de cerca de 22 hectares, tendo sofrido várias reformulações, observáveis nos diversificados tipos de construção e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular. Na parte superior do castro destaca-se a muralha do século I, cuja entrada era flanqueada por dois torreões onde se encontravam duas estátuas de guerreiros galaicos, que estão agora no Museu Municipal.
Na área urbana exterior à primeira muralha apresenta-se um ‘podium’ de um pequeno templo, na rua principal, e já fora do espaço urbano, destaca-se uma necrópole.
O numeroso material recolhido inclui fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro, cerâmica comum romana de importação, vidros, uma ampla colecção de moedas, bem como alfaias agrícolas e armas, objectos de adorno, joalharia em prata, apresentando-se este espólio repartido entre os Museus Municipal de Penafiel, o de Etnografia e História do Porto e o de Antropologia da Universidade do Porto. 
 
Sites consultados: Guia da Cidade, Castrenor, Câmara Municipal de Penafiel, Cidade Penafiel

29
Set 08

- Festa Tradicional do Distrito do Porto -

"A Feira do Cavalinho, em Gondar, tem raízes ancestrais e a sua fundação está relativamente bem documentada.

Os registos que dela persistem datam da época das Invasões Francesas e atestam que se realizava no dia 12 de cada mês pelo facto de no lugar de Ovelhinha existir uma outra feira que se realizava mensalmente no dia 17.

-No entanto, no reinado de D. Maria II, por imposição régia, a Feira do Cavalinho teria que ser mudada para a cidade de Amarante pelo que a Rainha mandou as tropas necessárias para que o seu mandato fosse seguido. Contudo, a populaça reagiu e opôs-se a tal decisão bloqueando todas as passagens possíveis a fim de impedir que a feira fosse deslocada. Tal intento foi conseguido dado que a Feira que acabou por ser transferida foi a que se realizava no lugar de Ovelhinha. Perante esta situação um fidalgo conhecido por “Alexandre Velho” solicitou à Monarca que esta concedesse mais um dia de feira, presentemente o dia 28 de cada mês.

-A Feira do Cavalinho é bastante conhecida, pois a ela acorrem muitas pessoas que não são locais, especialmente agricultores e negociantes de gado. Esta afluência aumenta em determinadas épocas do ano, nomeadamente pelo S. Miguel, pelo Santo André e pelo Carnaval e prende-se com o facto de, nestas alturas, existirem maior número de produtos ligados à agricultura para comercializar. Predomina o comércio de gado especialmente bovino e suíno mas, também se comercializam utensílios agrícolas e legumes para plantar, confecções, pão regional, peixe e o famoso Biscoito da Teixeira."

 

Junta de Freguesia de Gondar


22
Ago 08

- Monumento do Distrito do Porto -

 

A Torre dos Clérigos está situada no Centro Histórico da cidade do Porto.

Monumento de estilo Barroco. É a torre mais alta de Portugal, com seis andares e 225 degraus. Mede 76 metros de altura e a sua construção iniciou-se em 1754 e foi concluída em 1763 sob a direcção do arquitecto italiano Nicolau Nasoni.
Do alto da Torre vislumbra-se quase toda a cidade do Porto e do Rio Douro até à Foz.

A torre foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. Foi iniciada em 1754, tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. O projecto inicial de Nasoni previa a construção de duas torres, e não apenas de uma. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres.
 

Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade


19
Ago 08

- Festa Tradicional do Distrito do Porto -

> Diabos à solta em Amarante | 23 e 24 de Agosto

A Procissão dos Diabos realiza-se no concleho de Amarante, distrito do Porto, na noite de 23 para 24 de Agosto.

Esta festa irá contar com centenas de figurantes trajados a rigor (vestidos de diabo) que irão invadir as ruas de Amarante.

A Procissão dos Diabos surge, depois de, na segunda metade do século XIX, um inglês ter levado os "Diabos de Amarante" à feira de Paris onde estiveram expostos. Quando os diabos coltam a Amarante (um diabo e uma diaba), são recebidos pelos amarantinos que os tinham ido esperar à estação do comboio, em Santa Luzia, organizando, a partir daí uma procissão até ao largo de S. Gonçalo.

 

Diabos à solta

Assim sendo, a festa começa com uma procissão que parte do largo da estação de comboios, repleta de figurantes todos vestidos de diabos levando adereços como archotes, transportando também os andores que levam o diabo e a diaba, até ao largo de S. Gonçalo, onde terá lugar o "baile dos mafarricos". A festa termina com a "Queimada dos Diabos", uma mistura de frutos, aguardente e açúcar que será colocada num pote de ferro.

 

 

Sites consultados: Câmara Municipal de Amarante, Tâmega Online

Imagens retiradas do site da Junta de Freguesia de Fridão, Câmara de Amarante e google


01
Jul 08

- Artesananto do Distrito do Porto -

 

 

Os Tapetes de Beiriz são uma forma de artesanato tradicional da Póvoa do Varzim.

São manufacturados em teares de madeira. Os tapetes de lãs cortadas, são trabalhados nos pontos que os tornaram célebres (ponto de Beiriz, ponto estrela e ponto zagal), apresentam desenhos originais com flores como tema predominante. Este incrível tapete tem como característica única o facto do seu desenho poder ser visto pelo avesso.

 

 

A história do tapete de Beiriz remonta a um passado relativamente recente. Data do início do século XX e foi ideia de Hilda d'Almeida Brandão Rodrigues Miranda, nascida em 1892 e falecida em 1949. Constituiu uma fábrica em Beiriz em conjunto com uma ajudante. Começaram a produção da tapeçaria e foram enriquecendo com o ponto por elas inventado, o "nó de Beiriz", que se tornaria famoso, após a sua morte, a fábrica passa para a mão de familiares mas acaba por falir em 1974.

 

           

 

          

Mais tarde, em 1988, um casal, José Ferreira e Heidi Hannamann Ferreira, recomeçam a produção destes tapetes, recrutando as artesãs da antiga fábrica.

 

São tapetes notáveis premiados e com demanda nacional e internacional, levando a que os preços oscilem entre 160 a 250 euros por metro quadrado. Os tapetes de Beiriz decoram o Palácio Real dos Países Baixos e edíficios públicos portugueses. O Teatro de São Carlos, em Lisboa, orgulha-se de possuir uma excelente colecção destes tapetes. Um, não, dois desses tapetes podem observar-se no Salão Nobre.

 

Sites consultados: Câmara municipal de Póvoa do Varzim, Tapetes de Beiriz, Wikipédia

Imagens retiradas do Google


24
Jun 08

 

 

 

 A Camisola Poveira é o traje de romaria e festas da Póvoa de Varzim, Porto. Antigamente, eram utilizadas pelos pescadores para se protegeram do frio, dado que são camisolas de lã, bastante quentes.

 

 

As cores utilizadas são três: branco (a cor da malha), o vermelho e o preto (bordadas a ponto cruz na camisola).

 Siglas Poveiras base para a maioria das siglas familiares.

 

 

Esta peça integrava o traje masculino de romaria e festa do pescador poveiro.

Com a grande tragédia de 27 de Fevereiro de 1892” em que morreram 105 pescadores à entrada da barra de Póvoa de Varzim, “o luto decretou a sentença de morte deste traje branco. A camisola sobreviveu, ainda, pela primeira metade do século, mantendo-se como peça de luxo de velhos e novos.

“A camisola poveira era inicialmente (1ª metade do século XIX) feita em Azurara e Vila do Conde e bordada na Póvoa pelos velhos pescadores. Em evolução, passou a ser bordada pelas mães, esposas e noivas dos pescadores, e, depois feita e bordada na Póvoa.

 

A recuperação do vistoso e original traje branco deveu-se a Santos Graça que, ao organizar o Grupo Folclórico Poveiro, em 1936, o ressuscitou e divulgou.”

Hoje em dia, as camisolas poveiras, são produzidas por artesãs poveiras que destinam a sua produção às casas de artigos regionais. No entanto, o traje deixou de ser utilizado pelos pescadores, tendo hoje um fim meramente turístico.

 

Sites consultados: Wikipédia, Câmara Municipal Póvoa de Varzim

Estas camisolas têm motivos marinhos, o brasão da Póvoa de Varzim e de Portugal, e siglas poveiras (são uma forma de escrita primitiva, usada durante séculos na Póvoa de Varzim pelos pescadores, que utiliza um sistema de comunicação visual simples), escudo nacional, patinhos, vertedouros, remos cruzados, etc.

- Artesanato do distrito do Porto –


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