Preservar e Transmitir pedaços do nosso Património

17
Nov 08

- Monumentos da Região Autónoma dos Açores -

 

 

Situado em pleno centro histórico da maravilhosa cidade de Angra do Heroísmo, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, o Palácio dos Capitães Generais é um belo palácio, de dimensões consideráveis, que atesta o poderio económico da cidade ao longo dos séculos.

O edifício foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para oferta à então importante Companhia de Jesus, projectado como convento e colégio.
Ao longo dos séculos, esta bela construção foi servindo a variados propósitos: como habitação de famílias nobres, sede de regência do Reino e Paço Real… Desde 1766 está destinado à residência dos Capitães Generais dos Açores. Um Capitão General era o governador e comandante militar de qualquer capitania-geral Portuguesa.

O Palácio alberga interessantes obras de arte e mobiliário, albergando uma interessante colecção de azulejaria, telas, esculturas, entre muitas outras riquezas, estando hoje em dia classificado como Imóvel de Interesse Público. De realçar, a Sala dos Reis, com retratos a óleo em tamanho natural dos Reis da Dinastia de Bragança.

A bela Igreja do Colégio, anexa ao Palácio, data do século XVII, envergando a mesma equação arquitectónica do restante conjunto, é dona de um interessante património do qual se destaca a talha dourada, a azulejaria Holandesa do século XVII e XVIII, ricas peças de estatuária e painéis de pintura do século XVII.

 

Guia da Cidade


27
Out 08

- Monumento do Distrito de Vila Real -

 

O Palácio de Mateus, também chamado de Casa ou Solar, é uma das melhores representações do período Barroco em Portugal. Situado na freguesia de Mateus, concelho de Vila Real.

A autoria e a data de construção deste Palácio são desconhecidas. Sabe-se que em 1743, o arcebispo D. José de Bragança, é informado que António José Botelho Mourão havia demolido um Palácio para construir outro muito melhor. Razão pela qual se pensa que nesta data a construção do Solar já estaria em fase adiantada. Há no entanto, quem atribuia a autoria do Palácio a Nasoni, uma vez que se sabe que ele esteve na região na época e também devido à semelhança com outros trabalhos do arquitecto.

Para além do Solar, existe também a Capela da Casa, situada a nordeste da mesma.
"Actualmente, a Casa de Mateus é administrada pela Fundação com o mesmo nome, fundada em 1971, e dirigida pela família, organizando diversas actividades de âmbito cultural (cursos de música e concertos, exposições, o prémio literário D. Dinis, congressos e seminários), para além de conservar a biblioteca e o museu."

 

Encontrei também, no site da Fundação Casa de Mateus, uma visita Virtual onde vemos os espaços como se lá estivéssemos, carreguem aqui.

 

Sites consultados: Guia da Cidade, Wikipédia, Casa de Mateus

 


21
Out 08

- Monumento do distrito de Viana do Castelo -

 

O Castelo de Castro Laboreiro localiza-se na vila e freguesia de Castro Laboreiro, Concelho de Melgaço, Distrito de Viana do Castelo.
Construído no séc. XII em posição dominante no alto de um monte, em terreno de difícil acesso entre as bacias do rio Minho e do rio Lima, está integrado no Parque Natural da Peneda-Gerês. Em 1141, D. Afonso Henriques (1112-1185) conquistou a povoação de Castro Laboreiro, fazendo reforçar a sua defesa (1145), que passava a integrar a linha fronteiriça dos domínios de Portugal. Embora se desconheçam os detalhes dessa defesa, ela estaria concluída, conforme inscrição epigráfica, sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211). No início do reinado de D. Afonso III o castelo foi severamente danificado diante da invasão de tropas do reino de Leão (1212). Vila e sede de Concelho entre 1271 e 1855, Castro Laboreiro foi pertença do condado de Barcelos até 1834, bem como comenda da Ordem de Cristo desde 1319. Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), por volta de 1290, as suas defesas foram reconstruídas, quando assumiram a actual feição. Por esta época, a alcaidaria de Castro Laboreiro e a de Melgaço encontravam-se unidas, a cargo da família Gomes de Abreu, de Merufe. No século XIV, após a conquista de Melgaço, D. João I (1385-1433) utilizou Castro Laboreiro como base para deter as incursões das forças castelhanas oriundas da Galiza.
 

Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade


11
Out 08

- Monumento do distrito de Coimbra - Imagem:Pt-coimbra-convento-staclara2.jpg

 

Decidi falar hoje deste mosteiro porque tem uma história muito única, talvez inédita em todo o país.

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, situa-se em Coimbra, no lado esquerdo do Mondego. Mandado construir pela Rainha Isabel de Aragão em 1314. Sabe-se que a rainha tinha muito apreço pelo mosteiro, daí que nele tenha sido sepultada, sabe-se também que o famoso Milagre das Rosas, ocorreu perto desse mesmo mosteiro.

A arquitectura combina os estilos Românico e Gótico.

Acontece que em 1331, um ano depois do Mosteiro ter sido consegrado, dá-se uma cheia do Mondego que invade o Mosteiro.

Imagem:Pt-coias-mosteiro-staclara.jpg

Ao longo dos anos isso vai-se repetindo. Para combater o afundamento do mosteiro, edifica-se um novo plano de chão a meia altura da igreja, mas o problema não acabou, e em 1677 o Mosteiro é abandonado e as monjas transferem-se para Santa Clara-a-Nova, assim como o túmulo da rainha Santa.

Nave da igreja

Iniciaram-se em 1995 obras de recuperação que continuam até hoje.

"Por um lado porque a riqueza do espólio e dos vestígios descobertos obrigou a campanhas suplementares, por outro porque a complexidade técnica dos problemas de drenagem e conservação das ruínas obrigaram ao estudo de três cenários alternativos: mantê-lo aberto a seco, inundar de novo a área ou enterrar os vestígios ora descobertos.
A solução escolhida foi a primeira, implicando maior demora e investimento.

Apesar dos trabalhos de drenagem e isolamento, a área do convento foi parcialmente inundada no Inverno de 2000/2001 num período de cheia do Mondego."

entrada da nave central Nave direita

Apesar de tudo, acho que este Mosteiro vai ter um final feliz ... assim veremos.

 

Sites consultados: Wikipédia, Mosteiro Santa Clara

 


05
Set 08

- Antes e Depois do Distrito de Lisboa -

Parti à descoberta do passado do Palácio de Queluz e encontrei este postal de 1950/60 que possuí uma característica curiosa.

Sintra: Queluz - Palacio Real 

De seguida vou apresentar-vos imagens recentes do mesmo local e reparem que desapareceu o segundo andar, agora sendo apenas uma varanda. Curioso não?

 

1ª imagem: Portugal em Postais Antigos

2ª imagem: Flickr

3ªimagem: Wikipédia


22
Ago 08

- Monumento do Distrito do Porto -

 

A Torre dos Clérigos está situada no Centro Histórico da cidade do Porto.

Monumento de estilo Barroco. É a torre mais alta de Portugal, com seis andares e 225 degraus. Mede 76 metros de altura e a sua construção iniciou-se em 1754 e foi concluída em 1763 sob a direcção do arquitecto italiano Nicolau Nasoni.
Do alto da Torre vislumbra-se quase toda a cidade do Porto e do Rio Douro até à Foz.

A torre foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. Foi iniciada em 1754, tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. O projecto inicial de Nasoni previa a construção de duas torres, e não apenas de uma. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres.
 

Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade


25
Jul 08

- Monumento do Distrito de Vila Real –

 

 

 

O Castelo de Chaves, localiza-se na cidade de Chaves.
A base primitiva do Castelo é anterior à ocupação romana da Península Ibérica, pensa-se talvez desde a época dos Visigodos (em que era apenas um castro) e terá sido conquistado pelos muçulmanos e reforçado do século VIII ao XI.
Na época da Reconquista cristã o Castelo é tomado pelo Reino de Leão. Mas no reinado de Afonso de Henriques é conquistado e incluído no Condado Portucalense.
Volta a mãos espanholas por volta de 1221, isto porque Afonso IX, rei de Leão, sob pretexto de assegurar à infanta portuguesa, D. Teresa (sua mulher), a posse dos castelos que seu pai (D. Sancho I) deixara em testamento e que o irmão (Afonso II) reivindicara, invadiu Portugal e tomou Chaves, que só voltaria a posse portuguesa 10 anos depois.
Em 1253, o Castelo serve de palco para o casamento de D. Afonso III com s infanta D. Beatriz, filha ilegítima de Afonso X, rei de Castela, enlace matrimonial relacionado com a disputa e domínio da região do Algarve.
O Castelo foi reconstruído por ordem de D. Afonso III e as obras estenderam-se até ao reinado de D. Dinis (sendo dessa data a Torre de Menagem).
Na crise da sucessão de 1383 de D. Fernando (não havia herdeiros masculinos), Chaves tomou partido por D. Beatriz que era casada com o rei de Castela.
Foi, D. João Mestre de Avis (filho de D. Pedro e D. Inês de Castro), quem subiu ao trono, levando a uma guerra com Castela. Neste contexto, o Castelo de Chaves foi cercado pelas tropas de D. Nuno Álvares Pereira, obrigando à sua rendição, para se tornar mais tarde propriedade do Condestável, por doação do rei D. João I.
Com a Guerra da Restauração, as defesas do Castelo foram modernizadas, servindo depois também para as invasões Francesas.
 
Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade, Câmara Municipal de Chaves
 

16
Jul 08

- Monumento do Distrito de Lisboa –

 

 

 

O Castelo dos Mouros data do século IX, localiza-se no concelho de Sintra. Na época tinha a função de vigia e não de defesa, daí nunca se ter travado nenhuma batalha. Foi conquistado por D. Afonso Henriques em 1147.
Visando o seu repovoamento e defesa, o soberano outorgou Carta de Foral a Sintra em 1154, quando terá determinado reparos nas suas defesas, dotando-a de uma Igreja (Igreja de São Pedro de Canaferrim).
Com o avanço do território para sul, este castelo foi perdendo importância e consequentemente abandonado.
No final do século XV foi ocupado por judeus, dado que na época estes eram obrigados a viver separados do resto da população. No entanto com a extinção das ordens religiosas e expulsão dos judeus do país, o castelo ficou definitivamente votado ao abandono. Isto porque, apesar de muitos soberanos portugueses habitarem Sintra, ficando no Paço Régio e passando o Castelo dos Mouros para segundo plano.
Com o terramoto de 1755 a estrutura original ficou em ruína e só no século XIX, no reinado de D. Fernando II, se faz o restauro integral do castelo.
Hoje em dia, pouco se pode encontrar da estrutura original, apenas restam as bases das torres e as muralhas.
 
Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade, Portugal Virtual, Câmara Municipal de Sintra

06
Jul 08

 

O Palácio do Buçaco situa-se na Mata do Buçaco, distrito de Aveiro. Foi projectado nos finais do século XIX, pelo italiano Luigi Manini. Todo o Palácio emana uma beleza contagiante assim como os jardins que o envolvem, que pertenceram à Ordem dos Carmelitas Descalços, no entanto com a extinção das ordens passou a propriedade do Estado. Não são apenas jardins que o envolvem, para além de um extenso “oceano verde”, existem capelas, fontes, miradouros, uma Via Sacra e um Convento.

Muitas são as parecenças com a Torre de Belém, em Lisboa, devido ao Estilo arquitectónico neo-manuelino.
Actualmente o Palácio pertence ao Palace Hotel do Bussaco.
Bem, mais do que o caracterizar e descrever a beleza incondicional deste palácio, e como uma imagem vale mais do que mil palavras, deixo aqui um pouco deste património para que o aproveitem da melhor forma … escusado será dizer, que a visita a este Palácio era o ideal para quem deseja encontrar descanso e paz.

 

Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade


03
Jul 08

- Monumento do Distrito de Setúbal –

O Santuário de Nossa Senhora da Pedra da Mula ou também conhecido por Santuário de Nossa Senhora do Cabo, situa-se no Cabo Espichel em Sesimbra.

O culto de Nossa Senhora do Cabo remonta ao ano 1410, ano em que dois velhos teriam tido uma visão de Nossa Senhora que surgia no mar numa mula, a lenda diz também que as peugadas da mula podiam ser vistas nas rochas, peugadas essas que correspondem a trilhos fossilizados deixados por dinossauros.

 

O Santuário começa a ser construído em 1701, pela iniciativa de D. Pedro II. Nessa altura já se realizavam ali arraiais em culto à Nossa Senhora, devido à grande afluência de peregrinos, começaram-se a construir hospedarias com sobrados e lojas também conhecidas pelas casas dos círios (1715) dispostos de cada lado da igreja (que está voltada de costas para o mar), formando o Terreiro no Cabo Espichel.

Junto à igreja fica a Ermida da Memória, uma capela abobadada com painéis de azulejos já muito degradados.

No entanto, este Santuário é mais do que um espaço religioso, é também cultural e arquitectónico, na medida em que aí foi também construída uma “Casa da ópera” da qual apenas restam ruínas (1770) e também o famoso Aqueduto do Cabo Espichel que na época, levava até ao Santuário Água Potável.

 

Sites consultados: Wikipédia, Guia da Cidade, Câmara Municipal de Sesimbra

Imagens retiradas do Google

 


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