Mapas, instrumentos de navegação, iluminuras e retratos de Cristóvão Colombo são algumas das peças que relembram o navegador e trazem a sua história do séc. XVI até à actualidade. O núcleo encontra-se instalado na casa onde o navegador viveu com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, 1º Capitão Donatário do Porto Santo.
O site é bastante interactivo, faz-nos uma visita guiada virtual à Exposição Permanente muito interessante, carregue aqui para ver.
A Colecção aí presente é muito variada mas sempre relacionada com a História de Porto Santo.
Horário de visita:De Terça-feira a Sábado das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30, Domingos e Feriados das 10:00 às 13:00. De Julho a Setembro, encontra-se aberto até às 19:00h.
Os vimes foram uma das principais indústrias da Madeira.
A feitura de cestos para as vindimas ou para outras utilizações, foi muito desenvolvida na ilha.
A par dos cestos, existem ainda peças de mobiliário (cadeiras, canapés e mesas).
Mas é com os “Carros do Monte” que se assume a sua importância.
Antes de serem usados para fazer cestos ou mobiliário, os vimes são fervidos para lhes conferir elasticidade e torná-los mais fáceis de manejar. É essa fervura que lhes confere a cor acastanhada em vez do branco de origem.
A maior parte da produção é exportada para a Europa e Estados Unidos.
- Trajes Tradicionais Região Autónoma da Madeira -
Pensa-se que o traje tradicional da Madeira tem influências minhotas, mouriscas, africanas e da Flandres.
A sua diversidade verifica-se ao nível do Traje Feminino, possuindo dezenas de variações, enquanto o Traje Masculino apenas difere de duas maneiras.
No Traje Feminino predomina a cor vermelha. Na ponta do Sol, as mulheres usavam capas (as casadas usavam e cor vermelha, as viúvas azuis.
No Funchal, Machico e Santa Cruz havia um vestuário definido: a saia era de lã, de cor ou listada; um colete e um corpete vermelhos e uma carapuça azul.
(imagem do blogue Portugal em Postais Antigos)
Na Ribeira Brava as mulheres usavam saia preta com listas vermelhas ou pretas e amarelas, blusa branca com rendas e um lenço vermelho. Aos domingos, vestiam saia e capa de bicos de baeta azul. Era comuns as mulheres utilizarem a saia do avesso em casa e usa-la do lado direito quando saiam.
O vestuário modificava conforme o estado civil. A mulher casada usava saia e capa de cor negra, com listas vermelhas e um avental colorido.
O Traje Masculino não teve grandes evoluções. Usavam calção branco com franzido sobre o joelho (com elástico ou com cós); a camisa tinha pregas e podiam ser bordadas ou não.
Os homens que viviam nas Serras usvam o jaleco e calças de seriguilha castanha e um barrete de lã de ovelha. Nos dias de missa, calças, colete ou casaco de seriguilha preta.
(imagem do blogue Portugal em Postais Antigos)
Tanto homens como mulheres usavam botas, chamadas botachas ou bota-chã e eram feitas em pele de vaca curtida. A parte superior da bota era virada para fora e descia até ao tornozelo, sendo enfeitada com uma fita vermelha.